sábado, 11 de outubro de 2014

Flor do Mal - Sandra Marton - Julia 559


Na festa de seu noivado com Alan Fowler, Paige conheceu Quin, irmão dele. Um homem fascinante, como que saído de seus sonhos. Arrebatados pelo desejo, sucumbem ao magnetismo que os envolve e se beijam com desesperada paixão.
Mas Quin não sabia que Paige era noiva de Alan. Sentindo-se enganado, ele reaparece no dia do casamento deles, disposto a roubar Paige do irmão! Seus lábios prometiam vingança, mas seus olhos os desmentiam... 

Tema: Casamento Forçado/Conveniência, Mocinho Ogro, Ciumentos/Possessivos e Dominadores, Comprometido com outro, Chantagem, Cunhados, Falso Julgamento

Comentário

Como vocês leram no resumo, na festa de noivado, a mocinha ficou totalmente atraída pelo irmão do noivo! E ele caidinho por ela, o detalhe é que eles não se conheciam. Dias depois, quando Paige vai a um jantar com a família do noivo, ela encontro o homem lindo e misterioso lá, ele estava furioso porque ela o deixou na festa de noivado. Quinn sabia que ela era noiva, mas não sabia que o próprio irmão era o noivo, por isso ficou insistindo em seduzi-la, falando que ela seria dele. Mas ficou possesso quando descobriu que a mocinha era sua cunhada.
No dia do casamento, Quinn aparece no quarto da Paige, falando que descobriu que o pai dela desviou muito dinheiro da empresa da família dele, e a chantageou: se não se casasse com ele, ele revelaria o crime do pai.

O mocinho alegou que estava "protegendo" o irmão, pois ele não merecia uma mulher como ela. Ahhhh vááá! Por que cargas dágua uma pessoa se casaria com alguém que considera interesseiro, trambiqueiro e vulgar? Ele poderia muito bem proteger o irmão revelando a verdade sobre o pai dela, contando que eles haviam trocado beijos na festa do noivado, etc, etc. Mas "proteger" se casando com uma pessoa que considera tão ruim? Essa é  A PIOR desculpa que os mocinhos inventam, e por incrível que pareça já li váááárias histórias assim.
Nesse caso, qual seria a melhor solução para o mocinho:

a) Revelo a falcatrua do pai da mocinha para todos, e também da traição dela.
b) Caso com a mocinha para proteger meu irmãozinho indefeso, mesmo achando que ela é uma vadia interesseira e mesmo que minha família me odeie por ter fugido com a noiva do irmão no dia do casamento.

Ok, nós sabemos que apesar de todas as desculpas do mocinho, ele fez tudo isso porque a quer para si. Então por que não arruma desculpas menos ridículas e mais convincentes?

A mocinha, apesar de meio bobinha, não é burra:

  A quem você quer enganar, Quinn? Acha que acredito nessa sua generosidade? Você seria mesmo capaz de se sacrificar para proteger seu irmão? Teria se casado com uma mulher qualquer ape­nas para poupar Alan? — Foi a vez de Paige rir. — Ora, não me venha com essa conversinha fiada! Casou-se comigo porque me desejava. Você me queria para você. Ainda quer...

Eles se casam e o mocinho a leva para Londres. As coisas estavam muito tensas em entre eles: o mocinho sempre a insultando, acusando e ela fugindo da noite de núpcias. Quando as coisas começaram a ficar cordiais entre eles, Quinn a leva num jantar com um cliente, mas o cliente dá em cima dela, Quinn ficou possesso, desfez do negócio, perdeu o cliente e quando chegou em casa acusou Paige de dar trela ao homem. Eu achei o cúmulo!! Será que ele é tão cego que acha que ela daria atenção ao gordo velho grosseiro?
As coisas esquentam, e ele decide consumar  o casamento. Começou rude, mas no final ambos queriam muito, e o casamento finalmente foi consumado. Mas no dia seguinte, a mocinha vai ao encontro dele toda sorridente e feliz, e se depara com um homem frio, sério, fechado. O idiota disse que foi apenas sexo, que ela não deveria dar importância. Ai que vontade de bater nesse imbecil!!! Após a primeira noite de amor entre eles, e primeira vez da mocinha, ele a trata como se ela não significasse nada. Não dá pra entender! Que homem complicado... E ainda por cima inventou de viajar a negócios de ultima hora.
Ela fica arrasada. Bem, depois acontece um pequeno episódio que tomou grandes proporções...o pai dela aparece pedindo dinheiro, ela pega dinheiro do marido e dá pro pai. A empregada fuxiqueira conta pro patrão...Quinn manda ela embora de casa, pois achava que o tal homem era o ex-cliente dele.
O que acontece depois é digno de novela mexicana. Gravidez, desmaio, reencontro após 3 meses. Eu fiquei pooota da vida com a mocinha, pois depois de tudo o que ela passou, a reação dela ao reencontrar o mocinho foi como se nada tivesse acontecido. Geeeeeente, o cara a humilhou, chamou de vagabunda, desprezou-a após a noite de amor, expulsou-a de casa sem ouvir explicações e ela ainda o perdoa rapidinho? Tipo, não falou nada! E que moral ele tinha pra acusá-la de trair o irmão dele, já que foi ela que deixou claro era noiva, que não podia trair o noivo, mas ele insistiu falando que não tinha importância...quanta hipocrisia!
Essa vai pra lista das bobas e ele, com certeza, pra lista dos ogros.


A história tem uma pontinha solta: quando eles estavam no climão, sem se falar, um dia quando ele chegou do trabalho ela sentiu cheiro de conhaque e perfume doce nele, ou seja, estava com alguma mulher. Será que ele pulou a cerca, será foi apenas um encontro de negócios? Não se sabe, pois a mocinha não perguntou nada e esse detalhe não voltou a ser mencionado no livro. Não há dúvidas de que ele a ama muito, apesar de tratá-la com grosseria, pois só se amasse pra casar com ela, enfrentar a família.

Bom, o livro começou com tudoooo. Adorei o começo, aquele clima de amor proibido numa festa à fantasia com todos mascarados. O mocinho tão apaixonado por ela...mas depois o príncipe virou sapo e acho que por isso a história perdeu um pouco a qualidade. Mesmo assim, vale a pena ler!


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Um comentário:

  1. Esse romance não é o melhor dessa autora, achei esse mocinho meio bipolar e a mocinha bem confusa, ora se amavam com loucura, ora se odiavam além da vida! Não gosto quando os personagens não são bem construídos, o mocinho com aquela estória de “minha Julieta” encheu o saco, não dá pra saber o que de verdade se passava na cabeça dele, se ele quis a noiva do irmão a qualquer preço ou não! Depois de casados ele chama várias vezes a esposa/mocinha de vagabunda, acho isso muito pesado num romance, se fosse meu marido jamais perdoaria. Um detalhe que ficou sem nenhuma explicação da autora é quando o marido/mocinho chegou tarde da noite em casa, cheirando a uísque e com perfume feminino em suas roupas. Será que houve pulada de cerca dele com outra mulher nessa noite…? Enfim nunca saberemos!

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