quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Armadilha da Paixão - Hannah Howell - Bestseller 145


Texas, 1857
PARA CONQUISTAR UM CORAÇÃO...
Antonie Ramirez sabe cavalgar e atirar melhor do que a maioria dos homens. Agora, ela está de volta ao Texas para cumprir o derradeiro desejo de seu pai: encontrar o fazendeiro chamado Royal Bancroft e recompensá-lo por ter salvado a vida deles anos antes.
Royal Bancroft não sabe quem está por trás dos fora-da-lei que estão tentando afastá-lo de sua fazenda, mas ele prefere lutar até a morte do que perder suas terras. No entanto, com a irmã e o irmão sequestrados, Royal sente a derrota mais próxima do que gostaria... Até que uma linda e corajosa jovem de cabelos dourados, com uma incrível habilidade para manejar armas, entra em sua vida...


Antonie usa uma carapaça para proteger seu coração machucado, e do momento em que a conhece, Royal sabe que, se tentar domar aquela mulher, aniquilará sua natureza livre. Em vez disso, ele deixará que ela cavalgue a seu lado, lute com ele por um futuro e finalmente venha para seus braços como uma mulher apaixonada...


TEMAS: Clássicos Históricos, Fazendeiros e Cowboys, Mocinhas Determinadas, Mocinhas Ousadas, Ciumentos-Possessivos e Dominadores, Gravidez

Comentários - CONTÉM SPOLERS

PARA TUDO! Que livro é esse? 
Já comentei que os Clássicos Históricos não são minha leitura favorita, leio pouquíssimo, mas preciso urgente ler mais livros da Hannah Howell. Fiquei totalmente envolvida com essa história, queria ler rápido pra ver o final, mas dava umas pausas com dó de terminar logo. Achei um romance diferente, ousado, com personagens cativantes. 
A mocinha, Antonie Neumann, cresceu no meio de homens perigosos, pistoleiros. Quando tinha 9 anos seus pais foram assassinados, então Juan Ramirez, o pistoleiro mais temido e procurado do Texas, se compadeceu por aquela garotinha tão linda e resolveu criá-la. Desse modo, Antonie cresceu vagando com um bando de homens perigosos (apenas homens) e se tornou uma moça corajosa e atiradora melhor que muitos homens.
O mocinho, Royal Bancroft, é um fazendeiro muito bem sucedido que vivia no rancho com seus 3 irmãos mais novos. Um dia quando estava num bar acabou salvando a vida de ninguém mais ninguém menos Juan Ramirez e sua filha de 13 anos, Antonie.  Juan prometeu que um dia pagaria a dívida. 
Mesmo Antonie tendo apenas 13 anos e se vestindo com roupas masculinas, Royal ficou encantado por ela, imaginando como ela seria quando estivesse mais velha.
Sete anos se passaram e Juan Ramirez morreu. Mas antes de morrer, fez Antonie jurar que pagaria a dívida a Royal. E mais do que nunca ele precisava de ajuda, pois o bando de Raoul (pior inimigo de Juan) planejava atacar o rancho a mando de um amigo da família de Royal, portanto a missão da mocinha era: revelar pra Royal que foi o bando de Raoul que matou seus pais, não foi Juan como ele pensava; proteger a família Bancroft até descobrir quem era o "amigo" que queria prejudicar o mocinho e por fim matar Raoul.
E assim Toni vai para o rancho na companhia de seus inseparáveis amigos e guarda-costas Oro e Tomás Degas, gêmeos mestiços que haviam crescido com ela. A caminho do ranho, se deparam com o sequestro dos dois irmãos mais novos de Royal: Patricia de 18 anos e Justin de 20. Matam os homens de Raoul, salvam os irmãos e seguem viagem pro rancho.
Quando o mocinho se depara com Antonie após 7 anos, mais linda que nunca, fica chocado. E mais chocado ainda quando ela tasca-lhe um beijo na frente de todos os convidados do jantar, inclusive da jovem pretendente dele. Mas ele retribuiu muito animado.
Após o choque, o mocinho fica sabendo de tudo: do sequestro dos irmãos, de que era alvo do bando de Raoul e também que havia algum amigo traíra de olho nas suas terras. Assim, Antonie e os irmãos Degas ficaram instalados no rancho para proteger a família e terminar de vez com o perigo.
Desde o começo a tensão sexual entre Toni e Royal é muito grande e não demora para os dois fazerem amor...até o fim do livor os dois ficam num fogo só, fazendo amor em toda oportunidade e vivendo como se fossem um casal.
Antonie é a mocinha mais diferente que já vi. Ela era virgem (apesar de tudo mundo pensar o contrário) mas tinha uma ousadia muito grande, o prêmio de mocinha beijoqueira vai pra ela, pois beijou deliberadamente a maioria dos homens do livro hahaha Beijou Oro, Tomás e os dois irmãos do mocinho. Por essa atitude inocente e tentadora ao mesmo tempo,  a mocinha parece mais uma Lolita.

Paralelamente há outra história de amor, entre Oro e Patricia, irmã caçula de Royal. A moça se apaixonou por Oro e estava disposta a conquistá-lo, mas o rapaz faz de tudo pra afastá-la, até finge ter um relacionamento íntimo com Toni, o que deixou Royal com raiva e morrendo de ciúmes. O amor entre Oro e Pattie era impossível, pois Oro era mestiço e naquela época tanto o mestiço como a pessoa que se envolvesse com ele seria brutalmente perseguido pela sociedade. Essa historinha de amor paralela é muito bonita e me deixou até comovida, morrendo de dó do casal.

Sobre Toni e Royal, eles se amam mas ainda não se deram conta disso. Ele teme que a paternidade dela (filha de um pistoleiro) possa atrapalhar o relacionamento deles e ao mesmo tempo ele demora a  se dar conta que a ama. Já Toni tem medo que ele a veja apenas como um caso passageiro, ela achava que ele iria se casar com uma dama rica e sofisticada. Por isso ela escondeu a gravidez.

Em meio ao tórrido caso de amor, acontece um verdadeiro bang bang. Os homens de Raoul apareciam sempre pra tentar matá-los, mas o melhor mesmo são as cenas finais, quando Toni finalmente fica cara a cara com o inimigo. Eu fiquei super tensa, mesmo sabendo que a mocinha vai sobreviver, é impossível não ficar nervosa com as cenas de tortura. Após o resgate épico, Toni e Royal se casam, mas ainda não haviam se declarado. Mesmo depois do casamento, ainda acontece um fato emocionante que coloca a vida de Royal em perigo, ou seja, o livro é aventura e emoção do começo ao fim!

O QUE NÃO GOSTEI:

- Bom, eu ia dizer que adorei tudo no livro, mas aí lembrei que tive uma raivinha do mocinho, pois ao invés de ele dar um fora na pretendente, ele ficava enrolando. Fora isso, gostei de tudo.


O QUE MAIS GOSTEI:

- A mocinha é o melhor que há no livro. Apesar de a história se passar em 1800 e bolinhas, Toni é muito moderna pra época. Pra começar, ela é super corajosa, atira e cavalga melhor que muitos homens. Se veste com roupas masculinas sem perder a feminilidade e a sensualidade. Numa época cheia de frescuras, onde as mulheres eram como bibelôs que não tinham liberdade pra nada, Toni só tinha amigos homens com quem ia pra bares, bebia, beijava....uauuuuu dá pra imaginar isso? Se hoje em dia ainda há preconceito com mulheres liberais, imagine naquela época. Também adorei a entrega da mocinha, ela se envolveu sem pudores com Royal, deixando extravasar seus desejos, sem hipocrisia. Olhem esse diálogo entre Toni e Patrícia:


— O que tem nessas caixas que você empilhou no balcão? — Antonie quis saber, enquanto a costureira ajustava o vestido a seu corpo.
— São roupas íntimas, anáguas, camisola... — Patricia respondeu.
— Para que vai comprar uma camisola? Só para que seu marido acabe arrancando-a na noite de núpcias? — Antonie riu diante da expressão chocada e constrangida de Patricia.
— Pois acho que você também deve comprar uma, Toni. Vai ficar linda vestida em rendas e laços. Além disso não é correto dormir nua.
— Tenho certeza de que Oro vai fazer com que mude de ideia — Antonie provocou.
— Pare de dizer bobagens — Patricia protestou, sem conseguir conter o riso.
— Para ser sincera, não preciso usar uma camisola se estiver dormindo sozinha, e se estiver acompanhada, não preciso de camisola da mesma forma, não? — Ela trocou um olhar malicioso com a costureira. — Não vou comprar uma roupa que espero que seja arrancada do meu corpo.
— Arrancada? — Patricia fitou-a, boquiaberta.

— É claro, chica, pois espero que o homem esteja tão ansioso que mal consiga esperar. — Ao perceber que ela estava quase desistindo da camisola, emendou: — Mas uma moça deve usar uma bela camisola na noite de núpcias, sobretudo se nunca se deitou com um homem, ou se nunca dormiu nua, é claro.

- O mocinho também é adorável! Ele trata Toni super bem e apesar de ela ser tão diferente das damas que ele conhece, ele gosta do jeito dela e não pede que ela mude (ao contrário de tantos outros mocinhos de livros).
- Quem gosta de mocinhos ciumentos e possessivos vai adorar o Royal! Gente, que hômi ciumentooooo
- O enredo do livro é MUITO bom. 1º temos a mocinha que foi criada por pistoleiro, 2º há o mistério de quem quer acabar com a fazenda do mocinho, 3º A questão do preconceito é muito abordada, principalmente quando Oro se envolve com Patricia, 4º o esperado confronto entre Toni e Raoul.
- Tanto o mocinho como os irmãos dele são maravilhosos, pois são pessoas totalmente sem preconceitos, enquanto toda sociedade desprezava os mestiços, Royal e seus irmãos aceitaram Oro na família de braços abertos.
- Eu achei a história de Oro e Patricia linda!! No começo Patie era uma mimadinha, mas amadurece muito. Os dois enfrentaram os preconceitos sem deixar o amor abalado. A discriminação que Oro sofre é de cortar o coração.

Enfim, eu AMEI essa história. Se você gostou dos meus comentários, corre pra ler porque o livro é bom demais!

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8 comentários:

  1. Adorei sua resenha! Vou ler o livro pó causa dela.bjs brigaduuuu

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    1. Obrigada! Se leu, diz o que achou! ;)

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    2. Amo romances históricos embora não goste muito dessa autora. É que o estilo dessa autora não bate muito com o meu,mas tenho uma colega que gosta muito dela.

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  2. PQ NAO ESTAO MAIS POSTANDO LIVRO NOVO ADORO LER E GOSTO DE VISITA O SET

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  3. Nossa, o que romance este , da vontade de viver ele, me prendeu do inicio ao fim, empolgante, delirante, alucinante, e é passado em uma época nada atual, mas te captura pela narrativa nada cansativa e você se vê nele, uau AMEI, aliás adoro seu blog, bjs

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  4. Sabe o que é devorar um livro? Pois bem... Agora estou saciada!!! Adorei!!!

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