quinta-feira, 19 de março de 2015

Noites no Marrocos - Barbara Faith - Momentos Íntimos 96


O deserto é quente, árido. Mas dois corpos apaixonados transformam essa paisagem num oásis de prazer.
Katherine sente que o perfume da loção que impregna o ar é conhecido. Um calor sobe-lhe ao rosto. Com os sentidos aguçados não resiste, gira o corpo e vê o motivo de sua perturbação: Rashid Ben Hasir.

Alto, moreno, cabelos negros, Rashid é o próprio desejo materializado num homem. Todas as lembranças dos momentos de paixão passam pela cabeça de Katherine. E a troca do olhar mostrava um desejo de entrega sem barreiras...

Temas: Sheik, Mocinho devotado, cunhado, Possessivos-Ciumentos e Dominadores, Mocinha determinada

Comentários - CONTÉM SPOILERS

       Geralmente curto bastante livros com sheiks e esse tem todos os ingredientes de histórias arrebatadoras com árabes: o mocinho é machista e possessivo, a mocinha é rebelde, tem rapto, tem fuga, momentos de isolação no deserto...

     Quando era uma jovenzinha universitária, Katherine conheceu Jamal, um estudante árabe. Os dois começaram a namorar e já planejavam o casamento. Tudo muda quando aparece Rashid, irmão mais velho de Jamal. Ele manda o irmão de volta pra casa e fala pra Katherine que o casamento entre os dois não aconteceria,pois eram muito jovens e de culturas  e religiões diferentes, por fim, oferece um cheque bem gordo, que ela rasga.

         Sete anos depois, ela tinha uma bem sucedida carreira e foi trabalhar no Marrocos, terra do seu ex. Lá ela reencontra Rashid. Ele ficou muito surpreso com o reencontro e ela não escondeu que ainda o detestava. Jamal reaparece e tenta reconquistá-la, afirmando que ambos eram adultos e o irmão dele não poderia separá-los mais. Katherine volta a se envolver com ele e aceita de novo o pedido de casamento (eu acho que era mais pra provocar Rashid).

           Rashid não deixou por menos, raptou a mocinha e a levou para sua casa isolada no deserto. E fez  a seguinte proposta: ela ficaria 2 semanas com ele e teria que viver como uma verdadeira mulher árabe (Seguindo todos os costumes); se no final desse período ela não se tornasse amante dele, ainda quisesse se casar com Jamal e concordar em ser uma esposa com costumes árabes, ele permitiria que ela se casasse com seu irmão. Na verdade ele queria provar que ele era o homem certo pra ela, não Jamal.

— Você não pode fazer isso!
Oh, posso! Não fique tão alarmada, lhe disse que será apenas por duas semanas. Nesse meio tempo, espero convencê-la de duas coisas. — Ele estendeu a mão segurando as dela. — Espero convencê-la de que o casamento com Jamal é uma coisa impossível. E.. . e espero convencê-la a se tornar minha amante.
— Sua amante? — O rosto dela empalideceu. — Você é louco!
— Louco? Não, Katherine, não sou louco. Mas estou obcecado. Fiquei obcecado desde o momento em que ;a vi há sete anos. Ele sorriu ternamente. Você estava tão convencida de que não era atraente, tão dolorosamente insegura, tão desajeitada. Achei você a mulher mais adorável que já tinha encontrado. Você era uma flor apenas começando a desabrochar. Nem tinha consciência de como ficaria bonita. Mas eu sabia que glória você seria.



        Katherine conseguiu fugir, mas ficou perdida no deserto. Rashid  a encontrou e ambos ficaram perdidos, vagando no deserto e sobreviveram graças a uma caravana de nômades que encontraram. Eles passaram um tempão com esse povo, até conseguir voltar pra casa. A essa altura já haviam se tornado amantes.
          Quando voltaram, enfrentaram um dilema: ela queria viver como uma mulher independente, sem ser seguir os costumes que a tornariam submissa, e ele queria uma esposa submissa, que se cobrisse da cabeça aos pés, que não falasse na presença dos outros, etc. Eles não conseguiram conciliar as diferenças, por isso, mesmo o amando, Katherine o deixou.
            Meses se passaram, e quando ela voltou para visitá-lo com a avó dele (a avó dele abandonou o marido há anos pelo mesmo motivo de Katherine), perceberam que o amor que os unia era forte demais para não poderem lidar com as diferenças e não queriam repetir o erro dos avós dele. O tempo de sofrimento que eles passaram separados ensinou-os a conviver com a diferenças e os costumes do outro e abrir concessões. 

O QUE NÃO GOSTEI

-  Os dois vivem momentos muuuito quentes no deserto, mas a primeira vez foi quase um estupro, na minha opinião. Ela teve prazer no final, mas ele a forçou, eu acho isso horrível, uma coisa abominável pra autora colocar no livro.

- O mocinho tem bigode Afffff Não me julguem, mas bigode não dáá! Uma barba ou cavanhaque são sexies, mas bigodão não! Mesmo assim ele é descrito como um homem muito lindo e másculo...então a opção é: se conformar com o bigodão ou passar um gilete mental e fingir que o bigode não existe.


O QUE GOSTEI
                  
-  Rashid é um homem muito intenso, super apaixonado, possessivo, não poupa elogios...praticamente reverencia a mocinha. É o tipo que beija o chão que ela pisa.

- Katherine tem personalidade forte e é super determinada. Um dos melhores momentos é quando ela -finalmente- toma a iniciativa pra fazer sexo. Rashid ficou extasiado, é um momento bem sensual.

- O final é bonito, como as coisas se acertam pra eles e para os avós dele.

- Eu sei que é clichê, mas adoro quando tem um rapto ou fuga da mocinha...








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9 comentários:

  1. Ainda não li a história mas fiquei imaginando como ficou a relação dele com o irmão....

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    1. Seria muita cara de pau do irmão dele cobrar alguma coisa, já que ele escondeu que era casado! Então estão todos quites...acho que depois tudo eles se entenderam

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  2. Vou baixar só porque ri muito com seus comentários...rs

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  3. Vou baixar só porque ri muito com seus comentários...rs

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  4. Gente, essas portas não tem fechadura não?! kkkkk

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  5. Seus comentários são muito engraçados...amooo!

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  6. Vou seguir o seu conselho pq tb detesto bigodes kkkkkkkk...

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